quinta-feira, 26 de agosto de 2010

E no final


E no final você acaba aprendendo que criticar não leva a nada, apenas fere; que em vez disso, oferecer uma solução é a melhor saída. Acaba percebendo que não há ninguém melhor e mais capaz de resolver nossos problemas que nós mesmos. Que a rotina só serve para amargar. Que cultura não é o mesmo que sabedoria. Acaba vendo que o amor, por mais platônico que seja ou até não-correspondido, é belo por si só e traz a esperança. E a esperança é a única que te faz crer e querer  ir adiante. No final você acaba percebendo que as pessoas mudam, sim, basta só dar um empurrãozinho e ver que funciona. Você acaba vendo que por mais chateada que você esteja, um momento com os amigos equivale a anos de felicidade. No final vê que fazer amizades é muito fácil, porém mantê-las é mais difícil. Que não adianta brigar com os pais sobre o vestibular, eles têm razão. E você sabe disso. Você acaba aprendendo que a vida é feita de ilusões, mas são essas ilusões que nos fazem sonhar, e são esses sonhos que nos fazem viver. Acaba percebendo que o tempo parece passar cada vez mais rápido. E que a prática leva à perfeição. Você vê que não adianta falar, é preciso correr atrás do seu objetivo. E disso você também sabe, porém muitas vezes esquece. Que a hipocrisia é normal em todos nós, e que apenas sendo honestos com nós mesmo já é uma forma de combatê-la. No final você descobre que o que sua mãe dizia sobre levar agasalho por que estava frio e você ficaria gripado, era verdade, não importa se fosse verão, sua mãe disse, aconteceu. E que todos temos qualidades e imperfeições, e que é isso o que nos torna dignos de sermos humanos, se não houvessem imperfeições, seríamos sem graça, sem personalidade. Aprende que chingar não leva a nada, que só faz de você mais um idiota, se rebaixando em tal sentido. Acaba aceitando que chorar é a melhor forma de desabafo, e que um ombro amigo é o melhor apoio. Que todos possuímos um destino, porém somente nós o trilhamos. Que não adianta reclamar do passado ou até do futuro que ainda nem aconteceu, que é melhor viver o presente, assim só restarão lembranças boas. Você percebe que o amor é um sentimento bipolar. Que perdoar não custa caro. E agradecer também não. Aprende que não adianta ser falso, apenas ser diplomático. No final você aprende que se essa pessoa não te ama do jeito que você quer, não significa que ela não se importa com você, é apenas uma forma diferente de amor. Aprende que julgar alguém sem ter certeza pode levar muitas vezes à desgraça, que é melhor se certificar antes. Que não podemos nos deixar vencer por nenhuma circunstância. Que a derrota depende de nós, assim como também o sucesso. Que colhemos aquilo que plantamos. Acaba vendo que as palavras têm grande influência em nossas vidas e conseqüências. Que o pessimismo só leva à miséria e desilusão. E você percebe que enquanto esperas a morte, a vida espera por você. E, no final, você se dá conta de que é melhor vivermos ao máximo cada momento de nossas vidas, para assim termos nascido chorando, e morrido sorrindo.


 

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Necessário

Sei exatamente e posso detalhar como é tal sentimento; se sentir apreciada, por mais que por um ínfimo período de tempo (que depende da pessoa...equivale a uma eternidade), e que por mais que você saiba que é profundo, você quer mais. Isso é algo muito bom, sim.
A forma como você se sente, como se estivesse voando no mar, nadando no ar. Como se tudo o que há, tudo o que lhes rodeia no momento, sumisse, como num piscar de olhos. É algo tão bom que chega a ser perigoso...mas na hora você não pensa nisso, não reflete, nem de perto.
Palavras que antes eram vulgares - ou são, aos ouvidos da maioria das pessoas - se tornam completamente comuns, normais. Se tornam belas, maravilhosas, desejadas.
 Se tornam uma ordem.




        
                              

domingo, 22 de agosto de 2010

Onde está?

Interessante como passo épocas na minha vida tão distinas às anteriores. É como se eu nascesse novamente em uma outra vida, ou, melhor, adquira novos conceitos ou teorias sobre determinados assuntos. Muitas vezes melhoro, acredito eu. Outras, não. E aí eu penso: preciso vê-lo. "Preciso de você."

Onde está meu tesouro? Esse tesouro que me espera naquela ilha abandonada. Onde está? Procuro, procuro e não consigo achá-lo. O que está acontecendo? O que está acontecendo cumigo? E quando eu o achar, darei-lhe valor suficiente? Talvez nem eu mesma saiba a resposta pra isso.





segunda-feira, 9 de agosto de 2010

All I Ask of You - Phantom of the Opera

RAOUL
No more talk of darkness,
Forget these wide-eyed fears
I'm here, nothing can harm you
my words will warm and calm you
Let me be your freedom,
let daylight dry your tears.
I'm here with you, beside you,
to guard you and to guide you...

CHRISTINE
Say you love me every waking moment,
turn my head with talk of summertime...
Say you need me with you now and always...
Promise me that all you say is true
that's all I ask of you

RAOUL
Let me be your shelter
let me be your light
You're safe, No one will find you
your fears are far behind you...

CHRISTINE
All I want is freedom,
a world with no more night
and you, always beside me, to hold me and to hide me...

RAOUL
Then say you'll share with me
one love, one lifetime
let me lead you from your solitude
Say you need me with you here, beside you...
anywhere you go, let me go too
Christine, that's all I ask of you...

CHRISTINE
Say you'll share with me one love, one lifetime...
say the word and I will follow you...
(right) BOTH:
Share each day with me,
each night, each morning...
(right) CHRISTINE
Say you love me...

RAOUL
You know I do...

BOTH
Love me - that's all I ask of you
Anywhere you go let me go too
Love me - that's all I ask of you...